sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Um voo pela noite




Tudo que havia reservado para esse blog não está dando certo, basicamente por um único motivo: negligência. A velha história do oceano que separam teoria e prática. No papel tudo parecia tão legal e agora, não consigo manter a frequência de atualizações que gostaria. Tanto é que esse post tem muito mais cara de tampão que algo pensado, planejado e até mesmo revisto até suas entranhas.

Foi sorte. Quando liguei o aparelho de som era ele o disco que estava na bandeja. Fly by night, lançado há quase 40 anos numa época tão remota que Neil Peart – aniversariante do dia – ainda se reservava ao luxo de manter um bigode estranhíssimo na cara, Alex Lifeson parecia uma boneca loira e Geedy Lee, bom, esse ai, não precisa nem nunca precisou de qualquer comentário.

Importa mesmo o conteúdo da bolachinha. Da pesada e progressiva Anthem, passando pela rocky Best I Can, a clássica By-Thor and Snow Dog, a faixa-título até pequenas pedras preciosas como Making Memories e a belíssima Rivendell. Uma obra de arte encerrada com uma canção cirurgicamente batizada de In the end. Épico.

Clássico e obrigatório.

Tanto que hoje me dou ao luxo de guardar dois LPs de Fly by night na minha prateleira.


Quer mais, então clica aqui e veja a banda em ação executando a faixa de abertura do disco e aqui pra saber um pouco mais sobre a obra, cortesia do Fã Clube da Banda no Brasil. 

De lá sugamos o trecho seguinte:

No primeiro Tour Book escrito por Peart, ele descreve que "só existem duas maneiras de uma banda sobreviver através de sua música: uma é pela rápida capitalização mediante o sucesso repentino de um hit, e a outra é uma longa e dura jornada excursionando. Então fomos excursionar".

Nenhum comentário:

Postar um comentário