Tudo que havia reservado para esse blog não está dando certo, basicamente por um único motivo: negligência. A velha história do oceano que separam teoria e prática. No papel tudo parecia tão legal e agora, não consigo manter a frequência de atualizações que gostaria. Tanto é que esse post tem muito mais cara de tampão que algo pensado, planejado e até mesmo revisto até suas entranhas.
Foi
sorte. Quando liguei o aparelho de som era ele o disco que estava na bandeja. Fly
by night, lançado há quase 40 anos numa época tão remota que Neil Peart –
aniversariante do dia – ainda se reservava ao luxo de manter um bigode estranhíssimo
na cara, Alex Lifeson parecia uma boneca loira e Geedy Lee, bom, esse ai, não
precisa nem nunca precisou de qualquer comentário.
Importa
mesmo o conteúdo da bolachinha. Da pesada e progressiva Anthem, passando pela rocky Best
I Can, a clássica By-Thor and Snow
Dog, a faixa-título até pequenas pedras preciosas como Making Memories e a belíssima Rivendell.
Uma obra de arte encerrada com uma canção cirurgicamente batizada de In the
end. Épico.
Clássico
e obrigatório.
Tanto
que hoje me dou ao luxo de guardar dois LPs de Fly by night na minha
prateleira.
Quer
mais, então clica aqui e veja a banda em ação executando a faixa de abertura do
disco e aqui pra saber um pouco mais sobre a obra, cortesia do Fã Clube da
Banda no Brasil.
De lá sugamos o trecho seguinte:
No
primeiro Tour Book escrito por Peart, ele descreve que "só existem duas
maneiras de uma banda sobreviver através de sua música: uma é pela rápida
capitalização mediante o sucesso repentino de um hit, e a outra é uma longa e
dura jornada excursionando. Então fomos excursionar".
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