Amo escrever e o que está nesse primeiro livro diz muito sobre o que eu sou e meu estilo na frente de um computador |
Fui entrevistado pelo meu amigo e escritor Ricardo Haseo, para a coluna
literária do Jornal Notícias do Oeste. Confira a integra da entrevista virá
encartada na edição impressa do jornal da semana que vem.
Primeiramente, quem é Anton
Roos?
Difícil responder uma pergunta como esta. Quem eu sou? Bom, jornalista,
fã de Rush, mulheres de óculos, futebol americano, introspectivo, observador e
que ama escrever. Okay, também posso ser chato, ranzinza e metódico, mas no
final, meus dentes separados na frente são capazes de minimizar o aspecto
durão.
Qual foi seu principal incentivo
para ingressar no universo literário?
Sempre sonhei escrever um livro. Eu não considero que tenha ingressado
no universo literário. Quer ver meu livro impresso primeiro. Amo escrever e o
que está nesse primeiro livro diz muito sobre o que eu sou e meu estilo na
frente de um computador. Acho que depois que finalizar a etapa de lançamento
desse livro, ai sim vou poder dizer que sou um escritor e até ter mais fôlego
para novos projetos.
Como se sente em estar prestes a
publicar o seu primeiro livro?
Ansioso. Graças a Deus a expectativa por esse lançamento tem sido a
melhor possível.
Fale um pouco sobre o processo
criativo para dar vida a “Gaveta do Alfaiate”,conte sobre o livro.
A “Gaveta do Alfaiate” não é um livro novo, é a compilação de várias
crônicas que escrevi no período que fui colunista do jornal Classe A, algumas
que escrevi pra Revista A, outros textos que só havia publicado em blogs e
alguns textos inéditos. Na verdade volta e meia, alguém me questionava sobre
essas crônicas e o porque de não publicar elas em um livro. O que fiz foi fazer
uma peneira, revisar e reescrever alguns trechos. É um livro que pode ser lido
aos poucos. Em cinco minutos você consegue ler uma crônica. Esse é o barato.
Tenho certeza que algum dos textos que estarão no livro será importante para
alguém. Se uma pessoa tiver seu dia mudado depois de ler uma crônica minha, sou
um escritor realizado.
"Tenho certeza que algum dos textos que estarão no livro será importante para alguém. Se uma pessoa tiver seu dia mudado depois de ler uma crônica minha, sou um escritor realizado".
A internet veio a ser um
excelente meio para divulgação de novos autores, como você tem se utilizado
desse recurso?
Eu confesso que ainda é um uso meio tímido. É aquela história quero ver
o livro, sentir o livro, folhear o livro pra poder definitivamente me sentir um
escritor. Criei um novo blog destinado exclusivamente a posts relacionados ao
livro e a literatura, criei uma fan Page minha pra poder divulgar esse meu lado
escritor. O resto acredito que virá como conseqüência, embora, admita que
preciso focar mais nesse meio, já que atualmente a internet seja, talvez, a
principal aliada dos escritores iniciantes.
Você tem novos projetos em
mente?
Estou escrevendo um romance. Minha vontade é estar com ele finalizado
até o lançamento da gaveta. É uma experiência diferente, estou acostumado a textos
de tiro curto, colocar mais profundidade num tema e personagens tem sido algo
bem interessante.
O que você acha de essencial que
um escritor deve ter?
Tesão. Escritor sem tesão não é escritor. Claro, que o escritor precisa
ter talento e contar com uma boa dose de sorte, mas sem tesão, sem gostar muito
daquilo que está fazendo, dificilmente, alguém vai se interessar por baixar teu
trabalho ou comprá-lo numa livraria.
Tem algum recado que você
gostaria de deixar?
Primeiro agradecer o espaço que o jornal Notícias do Oeste está cedendo
pra poder divulgar essa minha outra faceta e segundo, dizer que a gaveta do
alfaiate continuará aberta e rendendo novas crônicas, novas histórias e
realizações. Leiam. Incentivem seus filhos a ler, busquem conhecer o trabalho
de novos escritores. Pratiquem o hábito da leitura. Quanto mais leitores
houver, muito melhor nosso mundo será.
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